quinta-feira, janeiro 31
Gloria Swanson, estrela maior do cinema mudo, fotografada em 1924 por Edward Steichen
Fiéis à abrangência dos signos da moda, Benstock & Ferriss abordam os clássicos da vanguarda modernista, estampas da Pop Art e da contracultura que ganharam força nos anos 1960, do tribalismo urbano e da tecnocultura globalizada que tomou de assalto o novo milênio. Tudo isso e mais Gloria Swanson, Theda Bara, Louise Brooks, Crawford, Dietrich, Carmen Miranda, Marilyn Monroe, Audrey Hepburn, Anais Nïn, Chanel, Gloria Vanderbilt, Vivienne Westwood, Twiggy, Verushka, Barbie, Naomi Campbell e outras divas de estilo e grandeza variados, algumas delas com lugar cativo nos catálogos de imagens memoráveis do último século...
Imagem: Gloria Swanson (1899-1983), estrela maior do cinema mudo, fotografada por Edward Steichen em 1924.
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http:// semioticas1.blogspot.com.br/ 2011/07/fala-da-moda.html
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Imagem: Gloria Swanson (1899-1983), estrela maior do cinema mudo, fotografada por Edward Steichen em 1924.
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sábado, janeiro 26
PRIMEIRA LOJAS AMERICANAS DO DF RJ EM 1930
O bonde "Caradura" do Rio de Janeiro
O bonde "caradura", depois chamado de "taioba", foi criado em 1884 com a finalidade de transportar qualquer tipo de bagagem, e passageiros de origem humilde, que não tinham condições de usar o bonde comum. Além do preço da passagem ser a metade - um tostão (cem réis), os passageiros podiam viajar descalços e sem colarinho, carregando pacotes, trouxas, aves, tabuleiros de doces, e quaisquer mercadorias de pequeno porte. O bonde teve grande sucesso entre o povo, e foi fonte de inúmeras histórias e anedotas.
O bonde "caradura", depois chamado de "taioba", foi criado em 1884 com a finalidade de transportar qualquer tipo de bagagem, e passageiros de origem humilde, que não tinham condições de usar o bonde comum. Além do preço da passagem ser a metade - um tostão (cem réis), os passageiros podiam viajar descalços e sem colarinho, carregando pacotes, trouxas, aves, tabuleiros de doces, e quaisquer mercadorias de pequeno porte. O bonde teve grande sucesso entre o povo, e foi fonte de inúmeras histórias e anedotas.
PRIMEIRA LOJAS AMERICANAS DO DF RJ EM 1930
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Ônibus a gasogênio - 1944
Ônibus a gasogênio - 1944
O ônibus da foto, um Chevrolet "Tigre", usava como combustível o gasogênio, nos difíceis anos da 2ª Guerra Mundial. Percorria a linha Urca-Ipanema, no Rio de Janeiro. A foto foi tirada no Cassino da Urca, que posteriormente se transformaria nos estúdios da TV Tupi.
O ônibus da foto, um Chevrolet "Tigre", usava como combustível o gasogênio, nos difíceis anos da 2ª Guerra Mundial. Percorria a linha Urca-Ipanema, no Rio de Janeiro. A foto foi tirada no Cassino da Urca, que posteriormente se transformaria nos estúdios da TV Tupi.
sexta-feira, janeiro 25
Sertão
O escritor João Guimarães Rosa fotografado por Eugenio Silva para a revista “O Cruzeiro”, durante a viagem de dez dias pelo sertão, entre 19 e 28 de maio de 1952, acompanhando um grupo de vaqueiros que levava uma boiada de uma fazenda a outra, em um percurso de 240 quilômetros. A travessia de Rosa seguindo os vaqueiros resultaria, anos depois, no livro "Grande Sertão: Veredas"...
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300 desenhos inéditos de Andy Warhol
Tesouro
É uma notícia surpreendente: 300 desenhos inéditos de Andy Warhol foram descobertos pelo crítico de arte e curador alemão Daniel Blau. Apesar de serem os trabalhos mais antigos produzidos pelo Warhol, na época recém-formado em um curso de design, são desenhos sofisticados, que lembram o traço de mestres. À primeira vista, o observador poderia até pensar que se trata de estudos feitos por Matisse, ou quem sabe Picasso, Schiele, Klimt, Toulouse-Lautrec...
Imagem: Cartaz da exposição “From Silverpoint to Silver Screen”, aberta ao público desde o último final de semana no Louisiana Museum of Modern Art, em Copenhagem, Dinamarca...
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http://semioticas1.blogspot.com.br/2013/01/o-primeiro-warhol.html.
É uma notícia surpreendente: 300 desenhos inéditos de Andy Warhol foram descobertos pelo crítico de arte e curador alemão Daniel Blau. Apesar de serem os trabalhos mais antigos produzidos pelo Warhol, na época recém-formado em um curso de design, são desenhos sofisticados, que lembram o traço de mestres. À primeira vista, o observador poderia até pensar que se trata de estudos feitos por Matisse, ou quem sabe Picasso, Schiele, Klimt, Toulouse-Lautrec...
Imagem: Cartaz da exposição “From Silverpoint to Silver Screen”, aberta ao público desde o último final de semana no Louisiana Museum of Modern Art, em Copenhagem, Dinamarca...
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quinta-feira, janeiro 24
Com Ashton Kutcher, 'jOBS' estreia no aniversário da Apple, diz revista
Segundo 'The Hollywood Reporter', longa entra em cartaz em 19 de abril.
Empresa fundada por Steve Jobs completa 37 anos na data.
O filme 'jOBS', cinebiografia sobre Steve Jobs com Ashton Kutcher no papel principal, vai estrear nos Estados Unidos em 19 de abril, dia em que a Apple completa 37 anos de existência. A empresa foi fundada pelo progatonista da trama, morto em outubro de 2011. A informação sobre a data em que o longa entra em cartaz foi publicada nesta quarta-feira (23) pelo site da revista "The Hollywood Reporter".
A sinopse oficial de "jOBS" não economiza nos adjetivos sobre seu personagem central. “É uma história real incrivelmente forte sobre um visionário que se propôs a mudar o mundo, e que fez isso. O filme aborda a transformação de Steve Jobs, desde o entusiasmo e a autodescoberta de sua juventude até seus demônios pessoais que lhe atormentaram, e finalmente os triunfos posteriores”, começa o texto.
G1 Cinema
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“Alice no País das Maravilhas” por R$ 7,50
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terça-feira, janeiro 22
ônibus Ciferal
Miniaturas de dois ônibus Ciferal Padron Alvorada da Transportes São Silvestre.
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segunda-feira, janeiro 21
Adalgisa Colombo. Ela foi eleita Miss Brasil em 1958
Morreu no Rio de Janeiro aos 73 anos, a carioca Adalgisa Colombo. Ela foi eleita Miss Brasil em 1958.
No mesmo ano (1958), ficou em segundo lugar no concurso Miss Universo.
O concurso de Miss Universo foi realizado nos EUA.
Adalgisa Colombo ficou atrás apenas da colombiana Luz Marina Zuluaga.
A ex-miss Brasil falou sobre o título que já recebeu: “Hoje em dia nem toda moça quer ser miss, elas querem ser modelo, porque ganha mais e nem precisa ter um rosto bonito.
Mas a top não se mostra, mostra a roupa. Para ela se destacar, precisa ter um tipo diferente.
Já a miss tem que ter um perfil clássico de beleza"
No mesmo ano (1958), ficou em segundo lugar no concurso Miss Universo.
O concurso de Miss Universo foi realizado nos EUA.
Adalgisa Colombo ficou atrás apenas da colombiana Luz Marina Zuluaga.
A ex-miss Brasil falou sobre o título que já recebeu: “Hoje em dia nem toda moça quer ser miss, elas querem ser modelo, porque ganha mais e nem precisa ter um rosto bonito.
Mas a top não se mostra, mostra a roupa. Para ela se destacar, precisa ter um tipo diferente.
Já a miss tem que ter um perfil clássico de beleza"
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Histórias do Rio (via)
Reclamam hoje do trânsito? Na década de 40 também não era muito bom não! Olha só a Avenida Presidente Vargas. Fonte: Skycrapercity
Mais trânsito na Presidente Vargas. Este aqui é da década de 70. Fonte: Skycrapercity.
Av. Presidente Vargas (Inauguração do Pantheon Duque de Caxias) - 1949. Fonte: Skycrapercity.
Reclamam hoje do trânsito? Na década de 40 também não era muito bom não! Olha só a Avenida Presidente Vargas. Fonte: Skycrapercity
Mais trânsito na Presidente Vargas. Este aqui é da década de 70. Fonte: Skycrapercity.
Nessa época não existia metrô, mas ainda dava pra estacionar seu carro no Centro. Avenida Presidente Vargas, década de 50. Fonte: Skycrapercity.
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Igreja de Nossa Senhora D'Ajuda, Freguesia, Ilha do Governador.
Igreja de Nossa Senhora D'Ajuda, Freguesia, Ilha do Governador.
Igreja tombada pelo IPHAN.
Igreja tombada pelo IPHAN.
domingo, janeiro 20
OS ANTIGOS ASTRÓNOMOS DE TIMBUKTU
OS ANTIGOS ASTRÓNOMOS
DE TIMBUKTU
© Library of Congress...
Fundada há quase 900 anos, por nómadas tuaregues, no Norte do actual Mali, Timbuktu acabou por se tornar num dos principais entrepostos comerciais para as caravanas que atravessavam o deserto do Saara, carregadas de ouro, sal, marfim e escravos. Entretanto, e ao longo das rotas comerciais que percorriam, também viajaram eruditos, académicos e estudiosos, todos eles munidos de livros, manuscritos e muitas ideias. O objectivo que os unia era o de trocar entre si os conhecimentos que traziam.
Não tardou que inúmeras bibliotecas prosperassem pela cidade, com homens dedicados ao intricado processo de copiar à mão os livros que os viajantes traziam. Segundo algumas estimativas, o total de livros que a cidade chegou a acomodar foi um dos maiores que até então existiu, apenas superado pelos da antiga Biblioteca de Alexandria.
Deste modo, e antes de o Renascimento deixar a sua marca na Europa, Timbuktu conseguiu ganhar renome, no mundo islâmico, como um dos grandes epicentros de conhecimento científico e de estudos religiosos. Tanto assim foi que, já no século XII, foram aí criadas três universidades de prestígio e cerca de 180 escolas corânicas. Só a principal universidade, durante o seu período de apogeu, chegou a acolher cerca de 25 mil estudantes, de origem africana ou árabe.
Ouro, conhecimento e espiritualismo. Tudo isto, combinado entre si, deu origem, no século XV, a uma efervescência comercial, cultural e intelectual sem paralelo na região, colocando Timbuktu ao nível de algumas das grandes cidades da Europa ou Médio Oriente.
© Library of Congress.
Mas a prosperidade acabou por ter um fim. Em 1591, um exército de tropas marroquinas, sob a liderança do paxá Mahmud ibn Zarqun, invadiu e pilhou Timbuktu, estripando-a de todas as suas riquezas. Só que o desastre não se ficou por aqui. As bibliotecas, onde estava a maior parte dos livros, acumulados ao longo de séculos, foram reduzidas a cinzas e apenas uma pequena parte do espólio se salvou. Os eruditos e os académicos que resistiram ao invasor foram chacinados e os sobreviventes deportados para as cidades de Fez e Marraquexe, para ficar ao serviço do paxá marroquino.
Económica e intelectualmente arruinada, Timbuktu entrou paulatinamente em declínio, até cair no esquecimento. Em finais do século XIX foi colonizada pelos franceses, ficando em 1960 sob influência do recém-independente Mali. Longe vão os tempos em que uma fila indiana de camelos, carregados de produtos e riquezas, fluíam incessantemente pela cidade.
© Library of Congress.
No total, estima-se que tenham sobrevivido cerca de 700 mil documentos, estando eles nas bibliotecas privadas de algumas famílias ou guardados na grande biblioteca pública de Timbuktu.
Este espólio foi um dos primeiros a ser inscrito no Programa Memória do Mundo, da UNESCO, com o objectivo de identificar e preservar documentos e arquivos de grande valor histórico. Em 1998, a cidade acabou mesmo por ser reconhecida como Património Mundial da Humanidade.
Fez-se ciência na África Subsaariana
Antes de se começar a estudar os manuscritos de Timbuktu, quase ninguém acreditava que a África Subsaariana tivesse estado, alguma vez, associada ao conhecimento astronómico que brotou, ao longo de milénios, em lugares como a antiga Mesopotâmia, a Índia, a China ou então nas cidades da Grécia Antiga. No Médio Oriente, entre os séculos VIII e XVI, os académicos islâmicos foram fortemente influenciados pelos textos gregos e pelasinvestigações desenvolvidas pelos cientistas do mundo árabe. O conhecimento aqui produzido, assim como os textos traduzidos do grego para o árabe, acabaram por dar aos cientistas europeus do Renascimento as bases de que tanto necessitavam para novos e revolucionários conhecimentos – incluindo a descoberta de que a Terra orbita o Sol e não o contrário –, abrindo as portas para uma nova forma de ver o Cosmos.
© Library of Congress.
Em 2006, uma equipa composta por investigadores da Universidade da Cidade do Cabo (África do Sul) e da Universidade de Bamako (Mali) deu início a um projecto que tentou desmistificar a percepção (ocidental) de que as civilizações a sul do Saara nada construíram em termos de conhecimento científico. O objectivo passou por traduzir e analisar o conteúdo científico dos manuscritos de Timbuktu.
Ao que tudo indica, os estudiosos e os intelectuais da antiga cidade conseguiram criar todo um conjunto de conhecimentos próprios, no campo da astronomia. E isto sem que tivessem estabelecido qualquer contacto com o desenvolvimento científico que entretanto desabrochava na Europa renascentista. A base para algumas das investigações, contudo, residia ainda nos antigos textos gregos, pelo que os modelos utilizados ainda tinham a Terra como centro do Universo. Mesmo assim, e em alguns dos manuscritos, datados de há mais de 600 anos, podemos encontrar diversos e belíssimos diagramas que nos mostram as órbitas dos planetas, os quais só puderam ser desenhados através de complexos cálculos matemáticos. Alguns fenómenos astronómicos, como é o caso de uma chuva de meteoritos em 1583, encontram-se igualmente descritos.
© Library of Congress.
Mas a religiosidade também tinha o seu papel como fonte de saber e descoberta. Para onde tinham os crentes de se virar caso quisessem contemplar Meca durante as suas orações? Para que lado deveriam estar orientadas as suas mesquitas? A distância entre Timbuktu e a cidade santa do Islão é enorme, pelo que a tarefa obrigou ao desenvolvimento e utilização de diversos algoritmos e instrumentos, capazes de estabelecer as localizações dos dois lugares. A par disto, conseguiram também determinar quais os períodos exactos do dia em que deveriam ser feitas as orações. Neste caso – e uma vez que os relógios que hoje em dia usamos estavam muito longe de serem inventados –, o uso da trigonometria foi fundamental, permitindo descobrir a que período do dia correspondia determinada posição do Sol no céu.
Para os mais esotéricos, havia ainda o contributo para as predições astrológicas. “O conhecimento sobre as movimentações dos planetas, a importância de prever onde eles iriam estar e onde estavam naquele momento, foi motivada pela astrologia”, referiu na altura o investigador Brian Warner, da Universidade da Cidade do Cabo, à revista New Scientist. Esta necessidade levou à construção de observatórios astronómicos na cidade e à compilação de muitos livros dedicados à astrologia.
© Wikipedia, manuscritos de astronomia e matemática, Timbuktu.
Astronomia, botânica, medicina, biologia, química, matemática, climatologia, óptica, geografia, tratados políticos, jurisprudência e até astrologia. As áreas sobre os quais versam os antigos textos são várias. Mas os que se referem à astronomia são particularmente fascinantes, motivo pelo qual se coloca a questão sobre se não é legítimo inserir o nome de Timbuktu na história da ciência e da astronomia. Segundo o astrofísico Thebe Medupe, também da mesma universidade, “uma das razões para os africanos subsaarianos estarem sub-representados na ciência é porque não se revêem nos livros de ciência que lêem”. Um argumento forte e que deu alento à tarefa (nada fácil) de tradução e análise dos milhares de textos que existem.
O perigo vem agora do fundamentalismo
Escritos em delicadas folhas de papel, o estado de conservação dos textos deteriorou-se ao longo dos séculos devido às flutuações climatéricas, à humidade, ao pó e aos grãos de areia. Algo perfeitamente normal tendo em conta que se tem como companhia, ali mesmo ao lado, o Saara. Neste momento, o mais importante é manter os documentos no estado em que se encontram, para mais tarde serem estudados.
© Wikipedia, manuscritos de astronomia - tabelas, Timbuktu.
Contudo, e nos últimos anos, os manuscritos estão à mercê de uma nova força destruidora: o fundamentalismo religioso. A ameaça é tão séria que a UNESCO colocou a cidade, em 2012, na lista negra do Património Mundial da Humanidade em Perigo.
Muitos dos documentos, que ainda estão em Timbuktu, mantiveram-se escondidos em cavernas no deserto ou enterrados debaixo de algumas casas, num esforço, que tem durado várias gerações, para as proteger dos invasores marroquinos e europeus que por ali passaram ou de outros potenciais perigos. A tarefa tem ficado a cargo de algumas famílias da cidade, numa devoção titânica destinada a preservá-los para o futuro. E até agora, pode-se dizer que têm razão para desconfiar do futuro.
Timbuktu, uma cidade exótica que figura na lista da UNESCO como Património Mundial da Humanidade (UNESCO, F. Bandarin).
Em Abril de 2012, o grupo rebelde e islâmico Ansar Dine tomou de assalto Timbuktu. A acção de conquista ocorreu depois de vários meses de convulsão política, com o Norte do Mali, dominado pelos tuaregues, a pedir a secessão. O problema é que este grupo independentista, armado de metralhadoras Kalashnikov , decidiu seguir à regra uma versão mais austera do movimento Salafista, ligado ao Islão. O que significa que não são muito dados à tolerância religiosa e cultural.
Um dos resultados foi a destruição dos mausoléus de diversos santos, muitos deles sob protecção da UNESCO. O motivo para a destruição, segundo o Ansar Dine? A idolatria.
A segurança dos manuscritos poderá estar em risco, o que levou as autoridades culturais do Mali a lançarem um alerta a todos os donos de colecções privadas, no sentido de esconderem os documentos. Por agora, os rebeldes que controlam a cidade tentam sossegar a população, afirmando que não têm intenção de destruir os textos antigos, incluindo as dezenas de milhares de exemplares que se encontram na biblioteca principal da cidade. De facto, essa pode ser a intenção, embora se suspeite de um outro intuito: o de vender os manuscritos a compradores do exterior, de modo a obter dinheiro que sustente a luta armada dos rebeldes.
E dinheiro é mesmo aquilo que mais escasseia nesta região. O Mali é um dos países mais pobres do Mundo, com o actual conflito a agravar a situação. A falta de condições que permitam preservar os manuscritos agudiza-se a cada dia que passa. Mas em pior situação está a população. Com o caos e a miséria instalados, inclusive em Timbuktu, são os próprios donos dos manuscritos, desgastados por uma luta diária pela sobrevivência, que já pensam em vendê-los.
Leia mais: http://obviousmag.org/archives/2013/01/os_antigos_astronomos_de_timbuktu.html#ixzz2IXO7TU5r
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Quem foi a verdadeira Alice do País das Maravilhas?
Quem foi a verdadeira
Alice do País das Maravilhas?
Nem tudo era ficção na obra de Lewis Carroll
por Anna de Oliveira
O que você faria se a sua filha de 7 anos estivesse muito amiga de um esquisitão de 31, fazendo com ele demorados passeios de canoa e posando para seus retratos artísticos? Em vez de chamar a polícia - como qualquer família normal - a de Alice Pleasance Liddell incentivou seu relacionamento com Charles Dodgson, um escritor que assinava como Lewis Carroll. E a menina acabou sendo a musa inspiradora dos clássicosAlice no País das Maravilhas (1865) e Através do Espelho (1871) - este inclusive termina com um poema em que as primeiras letras de cada estrofe formam o nome da menina. Até hoje não é claro o que exatamente estava rolando entre a menina e o escritor. Especula-se, e ninguém poderia deixar de especular, que havia uma paixão, consumada ou não. Sempre se acreditou que, quando ele deixou de frequentar a casa dos Liddell subitamente, em 1863, foi porque os pais de Alice haviam resolvido dar um basta naquele relacionamento inapropriado. Mas documentos descobertos pela biógrafa Karoline Leach mostram que Carroll talvez fosse tão simpático com Alice e suas irmãs porque estava interessado mesmo era na governanta da casa.
Já adulta, Alice soube usar a fama da personagem a seu favor. Mãe de 3 filhos e apertada de grana após a morte do marido rico, leiloou o valioso manuscrito de As Aventuras de Alice Embaixo da Terra (primeiro nome de Alice no País das Maravilhas). Ela já não mantinha contato com Lewis Carroll. O escritor anotou em seu diário que se lembraria dela pra sempre "como aquela menininha de 7 anos completamente fascinante".
Já adulta, Alice soube usar a fama da personagem a seu favor. Mãe de 3 filhos e apertada de grana após a morte do marido rico, leiloou o valioso manuscrito de As Aventuras de Alice Embaixo da Terra (primeiro nome de Alice no País das Maravilhas). Ela já não mantinha contato com Lewis Carroll. O escritor anotou em seu diário que se lembraria dela pra sempre "como aquela menininha de 7 anos completamente fascinante".
Através dos espelhos
Conheça a versão real e a imaginária de Alice
Alice Liddell
A foto A Pequena Mendiga (acima) foi tirada pelo próprio Carroll quando a menina tinha ainda 7 anos - além de escritor, ele era fotógrafo nas horas vagas. Consta que Alice gostava muito das histórias que ele contava, e sua personalidade teria inspirado a personagem.
Alice de Tim Burton
A protagonista do filme 3D é uma versão mais velha da personagem clássica de Lewis Carroll. Prestes a casar, ela corre novamente atrás do coelho para cair mais uma vez em um buraco que a leva ao País das Maravilhas, onde as coisas estão um pouco diferentes do que eram.
Conheça a versão real e a imaginária de Alice
Alice Liddell
A foto A Pequena Mendiga (acima) foi tirada pelo próprio Carroll quando a menina tinha ainda 7 anos - além de escritor, ele era fotógrafo nas horas vagas. Consta que Alice gostava muito das histórias que ele contava, e sua personalidade teria inspirado a personagem.
Alice de Tim Burton
A protagonista do filme 3D é uma versão mais velha da personagem clássica de Lewis Carroll. Prestes a casar, ela corre novamente atrás do coelho para cair mais uma vez em um buraco que a leva ao País das Maravilhas, onde as coisas estão um pouco diferentes do que eram.
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“Blues”, outra obra-prima do cartunista Robert Crumb
As antológicas lendas do jazz estão reunidas em “Blues”, outra obra-prima do cartunista Robert Crumb, que inclui – além dos casos mais surpreendentes sobre as origens da música na América, seus personagens principais, as bebedeiras, a vida na zona rural, os cantores cegos, a discriminação racial e os pactos nas encruzilhadas – todas as histórias em HQs “musicais” de Crumb, as capas de disco que ele produziu, as filipetas de culto dos colecionadores, anúncios publicitários e cartazes de shows...
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Ônibus Antigos do Rio de Janeiro
(not so great) memories.
Ônibus com carroceria Condor da Viação Redentor, linha 266 Rodoviária - Cidade de Deus, anos 80. Créditos mantidos. Quem já andou nessa?
Acidente envolvendo um lotação e um caminhão na esquina da Rua de Santana com a Av. Pres. Vargas, em junho de 1956. O lotação Ford/Metropolitana era da linha Madureira - Candelária, linha precursora do atual 355. Três pessoas saíram com ferimentos leves, ambos os motoristas fugiram do local. (Última Hora, 21/06/1955). Foto do Arquivo Público do Estado de São Paulo. Autoria: Amaro.
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Nouvelle Vague
Nouvelle Vague
Jean-Luc Godard foi crítico da lendária revista Cahiers du Cinéma e fez curta-metragens antes de surgir como o cineasta genial de "Acossado" ("ÀBout de Souffle", 1960), no qual adotou inovações e quebrou um tabu ao filmar em tempo recorde com a câmara na mão. Fez uma obra-prima que deu origem à renovação da linguagem que ficaria conhecida como Nouvelle Vague e iria influenciar cineastas do mundo todo, inclusive do Brasil, onde sempre teve fiéis discípulos desde Glauber Rocha e a primeira geração do Cinema Novo...
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Jean-Luc Godard foi crítico da lendária revista Cahiers du Cinéma e fez curta-metragens antes de surgir como o cineasta genial de "Acossado" ("ÀBout de Souffle", 1960), no qual adotou inovações e quebrou um tabu ao filmar em tempo recorde com a câmara na mão. Fez uma obra-prima que deu origem à renovação da linguagem que ficaria conhecida como Nouvelle Vague e iria influenciar cineastas do mundo todo, inclusive do Brasil, onde sempre teve fiéis discípulos desde Glauber Rocha e a primeira geração do Cinema Novo...
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Marilyn em 'Os Homens Preferem as Loiras' de 1953.
''Um beijo na mão pode ser muito bom, mas uma tiara de diamantes é para sempre.'' - Marilyn em 'Os Homens Preferem as Loiras' de 1953.
Veja outras 14 mulheres que se tornaram grandes cientistas
A física e química Marie Curie foi a primeira pessoa a conquistar o Nobel duas vezes e em duas áreas diferentes.
Veja outras 14 mulheres que se tornaram grandes cientistas
http://super.abril.com.br/galerias-fotos/15-mulheres-se-tornaram-grandes-cientistas-710168.shtml#0
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O Pequeno Príncipe
Filme inspirado na adorada obra de Antoine Saint-Exupéry e dirigido por Stanley Donen ("Cantando na Chuva", "Cinderela em Paris").
A produção foi indicada ao Oscar nas categoria Canção Original e Trilha Sonora.
>> "O Pequeno Príncipe", hoje (19/01), às 17:55.
>>> No Telecine PLAY: http://telecine.globo.com/ filmes/o-pequeno-principe/
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