segunda-feira, fevereiro 18

Dom Pedro II, imperador e fotógrafo


O imperador do Brasil era também um apaixonado por fotografia. Saiba mais dessa história curiosa.

Em 1840, aos 14 anos, dom Pedro II foi coroado imperador do Brasil. No mesmo ano, conheceu o daguerreótipo, aparelho criado pelo francês Daguerre para registrar imagens. Pedro II pode ter sido o primeiro fotógrafo brasileiro: o abade Louis Compte trouxe a novidade de Paris e mostrou-a ao jovem, que, impressionado, logo encomendou o seu. A paixão pela fotografia foi fulminante.

Pedro II estava sempre retratando pessoas, paisagens e a realidade da família real. Para exaltar os amantes dessa arte, criou o título de Photographo da Casa Imperial. Entre 1851 e 1889, dezenas de fotógrafos receberam a homenagem.

Anos mais tarde, em 1876, resolveu passear mundo afora. Foram 18 meses de viagem, quatro continentes e mais de 100 cidades visitadas. Além dos registros próprios, contratou um fotógrafo particular. A coleção do monarca, a essa altura, já tinha 25 mil peças.

Em 1889, com a Proclamação da República, dom Pedro II foi expulso do país. Sem mágoas, doou à Biblioteca Nacional todo seu arquivo, com quase 30 mil fotos. O acervo ficou esquecido por mais de 100 anos. Somente em 1990 os arquivos foram abertos ao público; hoje, estão na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.

Fonte: M de Mulher.
Dom Pedro II, imperador e fotógrafo

O imperador do Brasil era também um apaixonado por fotografia. Saiba mais dessa história curiosa.

Em 1840, aos 14 anos, dom Pedro II foi coroado imperador do Brasil. No mesmo ano, conheceu o daguerreótipo, aparelho criado pelo francês Daguerre para registrar imagens. Pedro II pode ter sido o primeiro fotógrafo brasileiro: o abade Louis Compte trouxe a novidade de Paris e mostrou-a ao jovem, que, impressionado, logo encomendou o seu. A paixão pela fotografia foi fulminante. 

Pedro II estava sempre retratando pessoas, paisagens e a realidade da família real. Para exaltar os amantes dessa arte, criou o título de Photographo da Casa Imperial. Entre 1851 e 1889, dezenas de fotógrafos receberam a homenagem.

Anos mais tarde, em 1876, resolveu passear mundo afora. Foram 18 meses de viagem, quatro continentes e mais de 100 cidades visitadas. Além dos registros próprios, contratou um fotógrafo particular. A coleção do monarca, a essa altura, já tinha 25 mil peças.

Em 1889, com a Proclamação da República, dom Pedro II foi expulso do país. Sem mágoas, doou à Biblioteca Nacional todo seu arquivo, com quase 30 mil fotos. O acervo ficou esquecido por mais de 100 anos. Somente em 1990 os arquivos foram abertos ao público; hoje, estão na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.

Fonte: M de Mulher.

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