domingo, fevereiro 3

Rita Lee no Festival de Midem, França, 1969


Eterno domingo

Se Deus quiser, um dia eu quero ser índio
Viver pelado, pintado de verde, eterno domingo
Ser um bicho preguiça, espantar turista
E tomar banho de sol, banho de sol, banho de sol...

Se Deus quiser, um dia acabo voando
Tão banal assim como um pardal
Meio de contrabando, desviar do estilingue
Deixar que me xinguem e tomar banho de sol...

Baila comigo, como se baila na tribo
Baila comigo, lá no meu esconderijo...

Se Deus quiser, um dia eu viro semente
E quando a chuva molhar o jardim
Ah! Eu fico contente e na primavera
Vou brotar na terra e tomar banho de sol...

Se Deus quiser, um dia eu morro bem velha
Na hora "H", quando a bomba estourar
Quero ver da janela e entrar no pacote
De camarote... E tomar banho de sol...

“Baila comigo” (1980), canção de Rita Lee e Roberto do Carvalho.

Imagem: credencial de Rita Lee no Festival de Midem, França, 1969, que teve Os Mutantes como atração principal.
Eterno domingo

Se Deus quiser, um dia eu quero ser índio
Viver pelado, pintado de verde, eterno domingo
Ser um bicho preguiça, espantar turista
E tomar banho de sol, banho de sol, banho de sol...

Se Deus quiser, um dia acabo voando
Tão banal assim como um pardal
Meio de contrabando, desviar do estilingue
Deixar que me xinguem e tomar banho de sol...

Baila comigo, como se baila na tribo
Baila comigo, lá no meu esconderijo...

Se Deus quiser, um dia eu viro semente
E quando a chuva molhar o jardim
Ah! Eu fico contente e na primavera
Vou brotar na terra e tomar banho de sol...

Se Deus quiser, um dia eu morro bem velha
Na hora "H", quando a bomba estourar
Quero ver da janela e entrar no pacote
De camarote... E tomar banho de sol...

“Baila comigo” (1980), canção de Rita Lee e Roberto do Carvalho.

Imagem: credencial de Rita Lee no Festival de Midem, França, 1969, que teve Os Mutantes como atração principal.

Veja também:
http://semioticas1.blogspot.com.br/2012/02/ovelha-negra.html
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